terça-feira, 17 de julho de 2012

O HEROÍSMO DOS PROFESSORES ACAMPADOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. SEM LUZ E SEM ÁGUA




Durante toda a segunda-feira, 16, os professores, o comando de greve e alguns dirigentes da APLB-Sindicato resistiram bravamente às tentativas de intimidação e expulsão da Assembleia Legislativa ocupada DESDE 18 DE ABRIL, COMO UMA FORMA DE RESISTÊNCIA AO NÃO-CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO PELO GOVERNADOR E À VOTAÇÃO DOS DOIS PROJETOS QUE PREJUDICAM A EDUCAÇÃO E ATRASAM AS CONQUISTAS DA CATEGORIA EM PELO MENOS 20 ANOS.
Contrariando os que apostam na derrocada do movimento, os professores resistem. Vejam nas reportagens:



O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (AL-BA), recebeu os líderes do movimento grevista dos professores estaduais em seu gabinete, na noite desta segunda-feira (16). Em mais de meia hora de conversa, não houve solução para o impasse. Os docentes pediram mais tempo para deixar as dependências da Casa, onde estão desde o dia 18 de abril, ao argumentar que não têm causado muito aborrecimento, até porque os parlamentares estão em recesso até 1º de agosto.

Apesar do discurso da categoria, Nilo alegou não poder ceder, pois o pedido de reintegração de posse já foiprotocolado à tarde na 6ª Vara da Fazenda do Tribunal de Justiça. “Infelizmente, agora é com a Justiça. [...] A greve passou todos os limites da reivindicação salarial. Ninguém aqui é menino amarelo. A greve passou a ser política. [...] Passou a ser partidária”, avaliou o chefe da AL-BA, em reunião com os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Uma das professoras presentes retrucou. “Eu não tenho partido. O partido é a minha classe”, mas foi imediatamente respondida pelo presidente, que rebateu: “Tem, tem. Quem vota tem partido”. No encontro, o chefe do Legislativo prometeu não convocar o uso de força policial para expulsar os manifestantes, mas pontuou que não tem controle sobre a decisão que o desembargador Ruy Eduardo Brito tomará até o fim da semana. “Negociação é igual a casamento: começa com não, depois se resolve. Esperamos que o presidente Marcelo Nilo, que sempre teve compromisso com os movimentos sociais, reflita a decisão que está tomando perante a Justiça, para que possa convergir para a permanência dos professores na Assembleia”, considerou Oliveira, ao salientar que, mesmo que o TJ determine o uso da força, a PM só poderá entrar na Casa do Povo com a autorização do presidente

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PROFESSOR DO COLÉGIO MUNICIPAL DE ADUSTINA, COORDENADOR PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL MADRE MARIA LINA E COORDENADOR DA APLB-NÚCLEO DE ADUSTINA

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