sábado, 26 de junho de 2010

“Desabafo de um professor”

Infelizmente, são poucos os profissionais que têm um plano por escrito para a construção do edifício de sua vida e carreira. Em geral, eles se comportam como o pedreiro que deseja construir uma casa, porém não tem uma planta, mesmo que rudimentar. Consequentemente, eles consomem cada dia de suas vidas e nunca são capazes de verdadeiramente construírem uma casa sólida e que resista às tempestades de mercado. Esses são os escravos das organizações e seus planos de carreira. Infelizmente, eles somente reconhecem a enrascada na qual se meteram no crepúsculo da vida ou da carreira. Então, pode ser muito tarde. É uma pena! O renomado filosofo alemão, Arthur Schopenhauer, 1788-1860, escreveu que “um ponto importante da sabedoria de vida consiste na proporção correta com a qual dedicamos nossa atenção em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não estrague o outro”. E, acrescentou: “Muitos vivem em demasia no presente: são esses os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são eles os medrosos e preocupados. É raro alguém manter com exatidão a justa medida”. (Aforismos para a sabedoria de vida, 154, 2006).


George Bernard Shaw, 1856-1950, foi um escritor, jornalista e dramaturgo irlandês que, ao falar sobre a importância de um objetivo pessoal e intransferível, escreveu: “Eis a verdadeira felicidade na vida – consumir-se por um objetivo considerado importante; exaurir-se completamente antes de virar ferro velho; ser uma força da natureza e não uma pequena gleba de ressentimentos e doenças, exaltada e egoísta, a se queixar que o mundo não se dedica a fazê-lo feliz”. Recentemente, lendo sobre a geração milenial, deparei-me com uma declaração feita por um de seus membros que expressa de maneira peremptória nossa recomendação: “Eu diria mesmo que os funcionários têm 100% de responsabilidade por suas carreiras e que, se a empresa ajudar, já é lucro. O objetivo é encontrar campeões no trabalho que acreditem em seu caminho e que saibam fazer acontecer, mas no final a responsabilidade é somente do funcionário”. (Lynne C. Lancaster e David Stillman, “Putting the Generations to Work, pág. 52, 2005).

Caros professores, acredito que é chegada a hora em que você necessita parar de usar a planta da construção alheia. Se você deseja sair do vale da mediocridade, então deve preparar sua própria planta e definir com precisão o seu verdadeiro objetivo de vida e carreira. Sem ele, você dificilmente atingirá seus objetivos.

*Por Hamilton Sérgio de Castro

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PROFESSOR DO COLÉGIO MUNICIPAL DE ADUSTINA, COORDENADOR PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL MADRE MARIA LINA E COORDENADOR DA APLB-NÚCLEO DE ADUSTINA

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